(eu disse respeitada, não cultuada, sim? - e tratada, verdadeiramente tratada).
Duas coisas, eu diria, por hora:
1. Há dias em que ela parece física, é como se houvesse dentro do coração um machucado de não mais que meio centímetro, mas que de repente começa a latejar e essa dor parece irradiar, aumentando seu campo em umas 5x, ou seja, aqui dentro, toma cerca de 2 cm - se não é mais da metade, é quase.
Noutros dias, apesar do meu coração ser grande (supostamente, fisicamente não faço idéia), fica miudinho, miudinho.
2. Ela não tem parametros, não finda. Se parece que tem, como acima, é mais administrável, porque está aqui. Quando não, sinto mesmo que não tem fim. E quando a intensidade se encontra com o infinito, a morte só pode ser sinônimo de alívio.
É como um sonho, porque ilusão ou não, acreditamos de que após a morte não haverá mais dor. E poderemos por fim descansar, enfim, sem ela, em paz.
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