quinta-feira, 20 de junho de 2013

Aquela última perícia

Hoje finalmente passei pela última perícia. Devia estar feliz, queria tanto me livrar desse martírio e voltar a trabalhar, mas... de repente, bate uma insegurança. E agora? Tantas coisas para arrumar ainda! De repente bate um medo, um receio. E entre tantas coisas para fazer, entre tantos motivos para ficar feliz, tudo o que quero, é poder seguir dormindo. Fazer o que? Vou dormir de novo na esperança de acordar mais animada amanhã!

quarta-feira, 12 de junho de 2013

É de graça!

Se nem eu me entendo, se nem eu me aguento, como posso querer que os outros me aguentem? Chega fico com dó da minha mãe que arranjou uma boa desculpa para passar uns dias comigo. Não sei, não sei o que acontece comigo. O mau humor aqui é de graça mesmo.

Por um lado, decidir voltar a trabalhar é tudo que eu precisava, por outro lado, de repente me vejo tendo que resolver tudo que deixei para depois por um ano e meio, em uma semana e meia. Estou me esforçando, mas tem umas coisas que não tem explicação!

Por exemplo? Resolvi aproveitar o mau humor para cancelar a assinatura de três revistas que eu sequer abro, mas depois de um ano protelando, literalmente pagando para não ter que brigar, fui capaz de ligar para a editora Abril para cancelar as revistas da editora Globo (!!!)!

Pelo menos consegui organizar os relatórios e receitas médicas dos últimos meses. Mas mudei o horário da aula de dança, por conta da terapia, e depois o horário da terapia por conta da perícia que... na verdade, era de manhã e não de tarde! E a esperança de ter sobrevivido à última perícia foi adiada para sexta.

Ao menos, me dei conta do equivoco antes de sair, mas fui remarcar hoje porque supostamente tinha ficado de ver uma AP com uma amiga. Efetivamente? Ela disse ter marcado para amanhã, mas também não tinha certeza.

Aproveitei a viagem para tentar falar com duas pessoas que gosto demais, mas uma, depois de uma hora de espera, decidi ver outro dia, a outra, ao menos respondeu a mensagem dizendo que hoje não podia. 

Por sorte consegui falar com quem não pretendia, mas não foi suficiente para vencer o mau humor somado ao mal estar gerado por um ônibus lotado em dia de chuva na cidade de São Paulo.

São “N” boas possibilidades: de futuras casas, futuros trabalhos, futuros namoros, talvez, mas nada, nadinha, se concretiza. É muita frustração para pouco tamanho, sabe? O que querem me dizer? Sou eu que faço tudo errado sempre? Tento lidar bem com as incertezas, mas às vezes são tantas!

Sinto que tento me manter surfando entre essas ondas, mas são tantas! Queria tanto poder descansar... Dizem que depois da tempestade vem a calmaria, mas, algo me diz que a tempestade mal começou.

Aliás, a chuva voltou, e não sei porque, mas me alivia... ´: j

segunda-feira, 3 de junho de 2013

TV ou Rivotril?

Passei o dia chorando, me perguntando, afinal de contas "o que é que Deus quer de mim?". Procuro o lado bom de tudo que me acontece (e principalmente no que não acontece).

Mas um ano e meio depois, com a vida toda em stand by, quando finalmente acho que encontrei o remédio certo e vou poder retomar a vida, as coisas simplesmente não dão certo. Não entendo o porquê, e não convivo bem com o fato de não entender. E não posso, não consigo me conformar.

Resolvi assistir TV para distrair, no lugar de apelar para o rivotril e me apagar... é fato que não sei lidar com o não. Apago a TV consciente de que perdi algumas horas da minha vida já tão desperdiçada, mas agora, carrego também a dor de cabeça. Que já não sei se é da luz das telas, ou se é da culpa.

Culpa de me dar conta de que estou chorando por algo que, por mais frustrante que seja, é 'resolvível'. Há dois anos chorava por algo que não sabia se algum dia poderia se recuperar. Agora já sei. O que mais temi na vida, foi embora. E o resto, é só o resto, não devia ter tanta importancia.

Mas ainda fico triste, e às vezes, muito triste. Ainda mais quando penso que não sou só eu. A gente diz que "Deus sabe o que faz, a gente não", mas hoje, penso que, se a gente não sabe, quem dirá Deus!