quarta-feira, 9 de novembro de 2016

ritmo suicída

esses dias quis me inspirar em um amigo que me alertou que tem um "ritmo suicída" - o assunto foi parar no psicólogo e foi muito importante, pois vivo querendo me impor um ritmo mais puxado.

no entanto, depois de provocada na análise, refleti que não, que deveria fazer o inverso e procurar garantir mais espaços/momentos de vida fora do trabalho.

só não imaginava que seria tão difícil - e não no sentido de poder sair, mas pelo transtorno interno que me causa de saber que não está tudo como eu gostaria porque decidi me priorizar uma vez na vida.

hoje ao chegar em casa esgotada, me perguntei o seguinte: que sentido faz manter um ritmo suicída, se aniquilar aos poucos e ainda por cima abrir mão do prazer de realizar o desejo de terminar com a própria vida - e toda a dor - de uma ve por todas!?

hoje esse desejo veio com uma força que há tempo não vinha, mas meu senso de responsabilidade sequer me permite tomar duas gotas de rivotril pra não correr o risco de perder a hora, quem dirá, neste momento, tomar uma atitude mais drástica e definitiva assim!

enfim, sei que pode parecer necessário retomar o antidepressivo, mas sinto que tenho que segurar esse maremoto dentro de mim, pois por mais difícil que seja, é preciso mexer pra poder mudar, apesar desse chacoalhar, tudo isso vai me conduzir e ajudar a crescer e transformar.

mas hoje chove lá fora e amanhã... minhas flores estarão lindas e já será um outro dia!
boa noite, dorme bem...


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