O fundo do poço é desconfortável, incômodo, mas seguro.
Não há como cair mais, não se pode levar outro tombo.
Se pode cavar mais, cutucando as feridas....
Mas e sair?
Tenho a impressão de que qualquer tentativa é também oportunidade para um novo tombo, uma nova frustração. Vale a pena?
Não sei. Ainda estou dentro.
Mas não vejo outra saída que não construir degrau a degrau. E leva tempo.
Creio que o antidepressivo é quase um guindaste, mas para te colocar de pé. Sair é com você.
O que me ocorreu mais recentemente, talvez seja o óbvio: cuidar da mente.
É nela onde tudo começa. É nela onde tudo pode terminar, para dar lugar ao novo.
Como?
Meditação. É quase impossível para uma mente inquieta? Sim. Mas não é impossível. E na internet há centenas de meditações guiadas que podem ajudar.
Eu recomendo o canal Poetoterapia, pois cria as meditações com técnicas de hipnoterapia. Só assim consegui dormir ontem: relaxando e pausando minha cabeça pensante.
No mais, sigo reunindo forças para iniciar minha escalada, ou simplesmente, retomar o meu tamanho, afinal, o poço não é maior que a gente, é só o que a gente sente e, como tudo na vida, também passará.
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