quinta-feira, 11 de julho de 2013

Qual é a maior "loucura"?

Esta semana escrevi com todas as letras que não tenho mais a menor intenção de me suicidar. Tendo a acreditar que o pior já passou e o melhor está por vir. Mas, como nada nesta vida parece que pode ser fácil, voltei a desejar que algum bendito carro me atropelasse.

Alívio.

Que alívio seria. Não ter mais tantas idéias brilhantes que não tem para onde ir. Não ter mais espectativas sempre frustradas. Não ter mais que conviver com tanta coisa sem escrupulos que há por todos os lados. De não ter que conviver com a falta de ação de quem se acha tão certo.

Ouço pessoas dizerem "você é tão bonita e inteligente, como pode dizer ou pensar uma bobagem dessas?", que raiva me dá, como se isso mudasse algio. Não muda, tá? Na verdade só agrava, porque você ainda por cima se sente ainda mais culpado. É muito fácil dizer quando não é você que sente.

Não sei. Não sei como as pessoas podem viver com tantas coisas erradas neste mundo, com tantas coisas inaceitáveis e... e simplesmente não fazer nada. Ou fazer tão pouco e esse pouco ser suficiênte para viver bem. Não entendo. É isso que não entendo. Não quero ser conivente.

Tenho muito que fazer, sim. Há muita coisa que poderiamos mudar. Se os certos não fossem tão certos e os errados, tão errados, talvez fosse possivel fazer algo. Mas não é, não há meios. E onde há meios, não há gente, ou não há tempo, ou não há dinheiro.

Na verdade, estamos em um imenso labirinto, no qual temos com frequência a ilusão de que há alguma saída, mas não há.

Estamos perdidos na selva de pedras e não há mais nada que fazer, a não ser continuar andando, na esperança de se agarrar a uma nova ilusão que não nos deixe desistir. Is this. Only.

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